AFETIVIDADE VIRTUAL?!@

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Porque sentimos carinho, admiração, ternura e respeito por pessoas que nunca vimos na vida , como pode?

Isso realmente é algo que me deixa bastante curiosa , estava lendo um estudo feito pela  psicóloga  brasileira Alessandra dos Santos Menezes Dela . O estudo teve como finalidade contribuir para o entendimento de uma nova modalidade de relacionamento – o virtual. Dele participaram 50 usuários brasileiros da Internet, que responderam a um questionário contendo 31 questões sobre opiniões e comportamentos relacionados a afetividade e relacionamento virtual. A amostra foi composta, em sua maior parte, por homens, adultos jovens, solteiros, sem filhos, dos níveis socio econômicos médio e alto. Verificou-se que os sujeitos acreditam na possibilidade de relacionamentos virtuais em uma fase inicial, no entanto relataram necessidade do contato face a face para sua continuidade. Observou-se também alta freqüência de usuários de chats de conversação considerados viciados na Internet. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que não houve mudanças comportamentais e afetivas radicais com essa nova forma de relacionamento, mas os dados sugerem a importância de mais pesquisas para esclarecer as conseqüências do relacionamento virtual e do uso exagerado da Internet como forma de comunicação social.

Os relacionamentos através da Internet produzem uma inversão das relações sociais vistas pela sociologia clássica. Enquanto esta última afirmava que a relação social necessitava da materialidade, o ciberespaço, ao contrário, não condiciona a relação social ao contato face a face, mas a um sentimento coletivo, à lógica do estar-junto, mesmo num espaço desterritorializado. Há um redimensionamento do processo da relação interpessoal e social.

Num primeiro momento, os contatos sociais e interpessoais dão-se em nível virtual, cabendo a cada um dos envolvidos determinar sua continuidade. Num segundo momento, o relacionamento virtual pode, ou não, materializar-se na realidade, concretizando as relações iniciadas no ciberespaço. Os conflitos, as mentiras, os problemas e as decepções quando da relação materializada são de caráter subjetivo, dependendo do usuário e da maneira como ele lida e convive no ciberespaço. O usuário é responsável por suas ações e atitudes na esfera do virtual e posteriormente na realidade.

Finalmente, foi perguntado aos sujeitos se eles acreditavam que o namoro pela Internet poderia dar certo, ao que a maioria dos sujeitos (68%) respondeu afirmativamente, sendo interessante essa observação para a presente pesquisa.

” O namoro pela Internet pode dar certo, mas é preciso também que, com o tempo, o relacionamento saia das telas do computador e se torne real, porque ninguém vive somente de ilusões, ou seja, as pessoas têm todo o direito de se conhecer através da Internet, mas viverem somente em função dela para buscar se relacionar com alguém, se torna um fato bastante preocupante.” ;

” acho que devemos ter muito cuidado com esse tipo de relacionamento, porque às vezes a pessoa com a qual estamos nos relacionando pode passar uma impressão nem sempre verdadeira e por isso, a idealizamos de um jeito e quando a conhecemos, podemos ter uma frustração…” .

Observou-se que as pessoas entrevistadas acreditam nos relacionamentos virtuais enquanto estão estabelecendo contatos iniciais; no entanto, quando se perguntou se esse modo de relacionamento é considerado satisfatório, muitas pessoas relataram haver necessidade de um contato real para o desenvolvimento de um relacionamento mais sólido.

Concluindo, acredito que a Internet pode ser um maravilhoso meio de afetividade, ao mesmo tempo que pode virar um inferno. Devemos saber lidar com magnitude desse instrumento e extrair apenas o lado benéfico que pode nos proporcionar. Já conheci pessoalmente pessoas que eram virtuais e já tinham a minha afeição. Cabe á nós precavermos sempre, para não nos decepcionarmos gravemente.

Fonte:Psicologia em Estudo-

Psicóloga Alessandra dos Santos Menezes Dela

Ótima Semana!

Elisabete Cunha 29/09/08

 

 

5 pensamentos sobre “AFETIVIDADE VIRTUAL?!@

  1. Bete, a afetividade virtual existe, claro. Admiramos e gostamos das pessoas pela forma como elas se apresentam. Acho também que é um meio mais fácil para usar máscaras e leva mais tempo para que elas caiam do que numa relação pessoal onde há troca de olhar , toque, enfim, presença.
    O mundo virtual pode ser maravilhoso e nos enriquecer, mas a vida acontece mesmo é aqui no mundo de carne e osso.

    Eu pensava de forma diferente, sabe? Foi preciso cair das nuvens pra perceber algumas coisas.

    Beijos e boa semana

  2. Bete, acho possível sim, sentirmos admiração, carinho, extc por alguém que nucan vvimos. Assim como podemos sentir aversão, tbm.
    Eu sou sicnera ema firmar que tem gente que nao me entra na Natureza.
    E se eu disser o contrário, minto.
    Eu tenho muitos amigos que encontri no ICQ.Numa época em que nao tinha esse lance de blog.
    E encontrei muitos deles, pelo mundo.
    Meu marido, por exemplo…Pouca gente sabe, mas o reencontrei num site de relacionamento americano.
    Nos reencontramos e eu vim para a Suécia. Não nos largamos mais. E creio que somos felizes juntos.
    Mas, ele nãpo gosta dxe internet.
    ELE ACHA QUE A INGTERNET VEM, AOS POUCOS, DOMINANDO A VIDA DE MUITA GENTE.
    NA REALIDADE, EU ACHO QUE DEVEMOS MESCLAR VIRTUAL E REAL.
    Do contrário, a vidafica uma mesmice só.
    beijos e dias felizes, belezura.

  3. OI Elisabete,realmente,temos q ter cuidado!!
    nao vivermos em funçao da net,nem nos iludirmos compalavras bonitas, uma amizade pode surgir sim, mas como vc falou,
    tudo com o devido cuidado.
    bj,se caso vc ia no blog do prof. Sergio, agora,ele está no meu blog, q é todo nosso,esperamos vc!!
    tenha uma semana linda!!bjsss

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